Perante esta atitude que se desmultiplica em outputs e inputs, o imaginário cruza o concreto nos múltiplos registos gráficos. A força expressiva destes apontamentos, que é o diáfano reflexo das emoções e dos pensamentos, faz renascer novos sentidos e caminhos. Este processo de procura e de encontro torna-se importante e decisivo na afirmação e constatação das ideias. O rumo vai-se gizando. A subjectividade de um desenho atinge-se, claramente, através de um conjunto de sínteses que cada autor impõe e ilustra. Sínteses estas que dependem dos programas, dos lugares e da introspecção reflectiva que a análise destas bivalências permite. Como consequência desta relação, conseguimos encontrar o verdadeiro “eu” de cada projecto. A palavra final.
O aparente vazio ou o caos organizado que os “desenhos de arquitecto” poderão transmitir, transformam-se, por uma lógica sequencial, em pressupostos legítimos e essenciais para a evolução das soluções mentais e para a concretização dessa racionalização. É aqui que o arquitecto tem o poder de decisão. É aqui que as formas ganham forma através de traços fugazes e infinitos, sem limites espaciais…
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