sexta-feira, maio 02, 2008

CONCURSO PARA A SEDE DA AMI

O projecto do arquitecto Pedro Reis venceu o concurso para a fundação da Assistência Médica Internacional. O anúncio do vencedor do concurso foi feito nas instalações da Ordem dos Arquitectos pelo júri, que classificou Cristina Veríssimo e Diogo Burnay em segundo lugar, Paula Santos em terceiro, Neto Pereira Silva Arquitectos em quarto e Cláudio Vilarinho em quinto. Os resultados ainda não foram homologados.


O arquitecto Pedro Reis (1967) concebeu a nova sede da Assistência Médica Internacional (AMI) como um «centro de operações capaz de gerar um novo espaço público e criar uma centralidade» no bairro de São Miguel das Encostas, em Cascais.

O edifício é um volume de dois pisos, concedendo aos armazéns e gabinetes de direcção um plano central e, numa cota mais alta, encontra-se o volume da creche com um piso, que fica perpendicular àquele. O projecto, explica o arquitecto, «propõe uma abordagem a partir de três pontos: reduzir o impacto visual do edifício; reforçar o carácter urbano da Avenida de São Miguel e garantir a permeabilidade visual entre o interior da nova sede e o espaço público». O júri (presidido por Fernando Nobre, da AMI e que integrava os arquitectos Nuno Teotónio Pereira, convidado da AMI, Diogo Capucho, designado pela Câmara Municipal de Cascais, Jorge Estriga e José Barra, convidados pela Ordem dos Arquitectos) assinalou, na sessão de ontem, a «inserção urbana» como um elemento fortemente valorizador do projecto. Acrescentou, ainda, que a «organização interior é clara, funcional e bem estruturada». O arquitecto vencedor deste concurso é o autor do projecto do Museu de Arte Contemporânea de Elvas – Colecção António Cachola, um imóvel situado no centro da cidade raiana que resulta da recuperação e adaptação do edifício do antigo Hospital da Misericórdia da cidade. Pedro Reis licenciou-se em na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (1994). Estudou na South Bank University de Londres (1992) e realizou o estágio profissional com Fernando Távora. Entre 1994 e 1998 colaborou com Eduardo Souto de Moura.Trabalhou em Nova Iorque em colaboração com Toshiko Mori (1998-2000) e em Timor-leste (2000-2002) onde foi coordenador da equipa técnica da Missão das Nações Unidas responsável pela reconstrução dos edifícios públicos e ainda coordenador técnico do projecto de requalificação escolar. Desenvolve a actividade profissional independente desde 2002 e é docente no Departamento de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa.

As restantes propostas premiadas apresentaram, igualmente, uma consistência conceptual...
2º lugar - CVBD, Cristina Veríssimo e Diogo Burnay


3º Lugar - Paula Santos


4º Lugar - Neto, Pereira Silva Arqtos Associados

5º Lugar - Cláudio Vilarinho