DA FUNDAÇÃO CHAMPALIMAUD
O Centro Champalimaud promove a relação da cidade com o oceano e com o ‘desconhecido’ abrindo ao público amplas zonas ajardinadas de circulação pedonal através do empreendimento e ao longo do rio.
O projecto desenvolvido pelo Arquitecto Charles Correa para o Centro Champalimaud acolhe, desenvolve e potencia os objectivos de excelência científica e de celebração das “Descobertas”, ao mesmo tempo que devolve o rio à cidade e o torna acessível através de zonas públicas de grande beleza.
O Centro Champalimaud inclui 3 edifícios dispostos de forma a promover o acesso franco ao rio:
- Edifício A, que contém nos pisos inferiores as áreas de diagnóstico e de tratamento, e nos pisos superiores os laboratórios de investigação básica e os serviços administrativos.
- Edifício B, que inclui um Auditório, uma Área de Exibições e uma Área de Restauração no piso de entrada. No piso superior estão os escritórios da Fundação, que comunicam com os serviços administrativos da Edifício A através de uma elegante ponte de vidro.
- Edifício C é um anfiteatro ao ar livre com vista para o rio.
Os edifícios estão dispostos de forma a criar uma via pedonal de 125 metros que atravessa diagonalmente o terreno (no sentido nascente-poente) em direcção ao mar e, simbolicamente, do ‘desconhecido’. Este caminho tem uma suave rampa ascendente em direcção ao rio (1:30) de tal maneira que na sua subida se vê unicamente o céu. No final da rampa encontram-se duas grandes esculturas monolíticas de pedra bruta. Ao ser atingido o ponto mais alto, ver-se-á uma grande massa de água que, aparentemente sem qualquer tipo de corte visual, liga com o oceano.
No centro desta massa de água emerge um objecto oval de aço inoxidável, ligeiramente convexo, que reflecte o céu azul e o movimento das nuvens; pode representar um conjunto diverso de coisas, desde a carapaça de uma tartaruga, a uma ilha tropical ou mesmo um tesouro, elementos que fazem parte da aventura mítica que inspirou os descobrimentos".
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